sábado, 25 de junho de 2011

Um lugar para viver como se quer

Quando pessoas são forçadas a fazer algo que não gostam, um sentimento de desconforto começa a crescer dentro delas. Agora, imagine que elas não tem escolha, são forçadas a trabalhar e obedecer seus chefes, sem receber nada por isso. Não, não é sem receber nada. Elas recebem, no mínimo, chicotadas. Quase nenhuma comida. Sem lugar para viver de forma humana. Pessoas forçadas a abandonar sua cultura, sua crença, seu lugar. Essências que foram deixadas para trás por causa da ambição. Vidas que se apagaram pela escravidão.

Só que nem todos aceitam essa condição. Alguns se rebelam contra o sistema e fogem. A fuga é repleta de armadilhas, pois estão em uma região que não é a sua, com pessoas que se dizem superiores a persegui-los. Os sobreviventes precisam encontrar um lugar para viver. Um lugar onde os "brancos" não consigam chegar. Assim, formam-se os quilombos, como são chamados os refúgios onde os escravos se "escondiam". Os quilombos são localizados em lugares de difícil acesso no meio das matas e cercados por armadilhas para que os perseguidores dos quilombolas - habitantes dos quilombos - não possam encontrá-los.

Alcançar o quilombo simboliza alcançar a liberdade. Significa a esperança de poder viver, novamente, "livres". Podem seguir suas crenças, festejar como em seu lugar de origem, realizar suas atividades. E não são castigados por isso. Seria a representação de seu espaço, só que do outro lado do oceano. É a união de um povo, mesmo longe de seu lar. Existe, sim, o medo do homem branco encontrá-los. Mas enquanto isso não acontece, eles vivem.




Referência

Autor desconhecido. História dos quilombos. Disponível em <http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/quilombos/>. Acesso em 25 jun. 2011


Grupo 8: Laura Gomes, Thamires Waechter, Vanessa Costa, Juliana Eichwald e Jonara Raminelli

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