A antropologia da saúde estuda o comportamento do homem e seus relacionamentos sócio-culturais, seu modo de lidar com as outras pessoas e consigo mesmo, o modo como age no meio em que está inserido. Estes estudos procuram entender o modo com o qual o homem reage diante das mais diversas doenças das quais está diariamente disposto. Busca também, compreender o corpo e o sentimentos ligados aos distúrbios da saúde.
As doenças estudadas são caracterizadas por sintomas específicos e exclusivos das mesmas. Uma antropologia especializada na saúde propõe uma nova maneira de agir e pensar em relação ao corpo e em relação as singularidades de cada ser humano. Porém, cada sociedade assimila as reações do corpo de uma forma peculiar.
Estar doente é sempre entendido com a percepção de sensações desagradáveis, tais como cansaço, dor no corpo, fraqueza, etc. Porém doenças como Câncer e Aids, causam um impacto muito maior na vida de um indivíduo, prejudicando tanto nos seus relacionamentos quanto na sua vida social.
A antropologia da saúde interfere nas interpretações da construção de sujeito e objeto, utilizando reflexões e apresentando as incertezas do homem à sociedade e a espécie. Através de relatos, estrutura um perfil responsável pelas causalidades, considerando a vivência da pessoa.
Aline Gonçalvez e Luis E. Bandeira
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