quarta-feira, 29 de junho de 2011

Antropologia do Consumo

Todos nós em geral gostamos de fazer compras. Sentimo-nos merecedores dos presentes que nos damos. Mas, quando estamos angustiados, insatisfeitos ou nervosos, muitas vezes saímos para fazer compras dando uma sensação de alívio.  

E nesse caso perdemos o senso crítico e agimos por compulsão. Passado o instante da compra e o sabor da novidade, voltamos à estaca zero da insatisfação. É que a compulsão de comprar serviu apenas de paliativo e nos desviou momentaneamente a atenção dos nossos verdadeiros problemas, da verdadeira causa de nossa insatisfação.

Mas existem pessoas que vivem permanentemente em estado de compulsão consumista. Elas compram por comprar e estão sempre indo atrás de novidades. Sentem-se felizes fazendo compras. Mas invariavelmente se cansam das aquisições e partem para outras, como se sofressem de uma espécie de vício.
O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas que juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir a indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa autoestima, a perturbação emocional e outros.
É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e serviços.
O mundo hoje gira em torno do consumismo. O maior desejo das pessoas, influenciadas pelos veículos de comunicação de massa, está em obter bens; seja uma roupa, carro ou, até mesmo, uma viagem. O importante é ter. A moda agora é  ter o máximo que conseguir. Dessa forma, será bem visto pela sociedade e não será excluído jamais, desde que continue seguindo às regras de consumo. Isso o tornará uma pessoa em evidência? Não, você apenas será mais um na multidão, como outro qualquer. 

Grupo 5: Júlia, Larissa, Lucas, Julian, Cássio.

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