quarta-feira, 29 de junho de 2011

Grupo 7 *****Sagrado x Profano*****

Sagrado x Profano


Sagrado versus Profano

Como em todas as culturas do mundo, há no Brasil aspectos culturais favoráveis e
desfavoráveis a uma adoração e louvor que exalte o nome do Senhor. Isto é ainda mais
complicado, quando certos aspectos expressivos da cultura são amalgamados ou
misturados ao contexto religioso, sendo tachados de sagrados quando agradam, mas
profano quando não satisfazem.

Há muito tempo que se discute sobre o sagrado e o profano. Não é diferente, hoje em
dia, com a música de louvor e adoração na Igreja. Muitas músicas cristãs são
tachadas de profanas por não terem o nome de Deus, ou, "mundanas" por falarem de
virtudes cristãs, como ao amor, sem mencionar o nome de Jesus. Parece que os crentes
esquecem-se que o livro de Ester, apesar de não mencionar o nome de Deus nem uma só
vez, apresenta um conteúdo que revela a providencial soberania Divina.

Também, os ritmos que caracterizam os estilos musicais, geram conflitos e polêmicas
quanto a considerar sacro ou profano alguns cânticos evangélicos. De fato, reconheço
não ser fácil lidar com nenhum desses exemplos apresentados e outros que porventura
existam, afinal, que tipos de critérios usados poderiam ser perfeitamente divinais
para seleção ou classificação de uma música profana e de outra sacra? Será que é tão
simples assim afirmar que uma música é sacra e outra não, quando sabemos que o
criador da música em si foi o próprio Deus? Será que o problema na realidade não
está nas motivações? Creio, que são questões dignas de uma reflexão acurada e
honesta, de acordo com as situações a fim que não se estabeleça juízos indevidos e
equivocados, típico dos que se acham únicos donos da verdade. A Bíblia é sim regra
de fé e prática bem como a única verdade revelada de Deus, mas será que isso se
aplica também as opiniões preconceituosas de alguns? Tenho a impressão que não.

Na verdade, penso que em se tratando de sagrado e profano, somente Deus tem
autoridade para considerar realmente sacra ou profana as músicas cristãs executadas
como louvor na Igreja. Segundo um dos salmistas, é Deus quem conhece os intentos
mais profundos da alma, que sonda e esquadrinha o coração humano e, sob este
critério perfeito, aceita ou rejeita louvores que lhe são oferecidos na Igreja. O
exemplo disso tem os cultos de Caim e Abel, onde um foi rejeitado por Deus por ser
considerado profano por não ter sido fruto de um coração puro e retamente
intencionado enquanto o outro foi aceito diante Deus por ter sido aprovado diante do
crivo e sonda daquEle que tudo conhece.

Deste modo, o único critério que nos resta, como ministros de Deus, é o de que as
músicas, cânticos ou louvores não podem contrariar nem ferir a mensagem do
evangelho. Porém, no que tange a outros fatores aqui já mencionados, vale a máxima
de que todos os estilos ou formas musicais são apropriados para o louvor e adoração
a Deus. Contudo, o bom senso pede que os ministros de Deus aqui na terra, considerem
os aspectos culturais no qual estão inseridos. Isto é, o desafio do equilíbrio. 




O Místico, O Sagrado E O Profano... Boêmios Exalta O Folclore Brasileiro Boêmios de
Inhaúma
Os braços e Oxalá regendo a terra e o mar
Com sincretismo no folclore popular
O místico o sagrado e o profano
A Boêmios abre o pano
E faz o nosso povo delirar
Nesta festa do divino
A cultura portuguesa encontrei
Pombas, fogos e águas
Simbolizando o sagrado pro Rei
Com Bumba - meu - Boi comemorar
E as três etnias festejar
Nesta avenida eu quero é mais dançar

Maracatu, Maculelê e Carvalhada
Bumba - meu - Boi meu Boi Bumba tem Marujada
Filho de Caboclo o negro é rei nas batucadas

Hoje folias de reis vão relembrar
A visita a Belém e exaltar
Ao menino Jesus
E na festa de Iemanjá
A protetora vamos corar
Pentes, perfumes e flores
Refletem amores no seu caminhar
Tem na Bahia a lavagem do Bonfim
Lá em Olinda o frevo é popular

Bate forte bateria é carnaval
Tem festança no terreiro
O ano inteiro
Viva o folclore brasileiro 

 



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