Sagrado x Profano Sagrado versus Profano Como em todas as culturas do mundo, há no Brasil aspectos culturais favoráveis e desfavoráveis a uma adoração e louvor que exalte o nome do Senhor. Isto é ainda mais complicado, quando certos aspectos expressivos da cultura são amalgamados ou misturados ao contexto religioso, sendo tachados de sagrados quando agradam, mas profano quando não satisfazem. Há muito tempo que se discute sobre o sagrado e o profano. Não é diferente, hoje em dia, com a música de louvor e adoração na Igreja. Muitas músicas cristãs são tachadas de profanas por não terem o nome de Deus, ou, "mundanas" por falarem de virtudes cristãs, como ao amor, sem mencionar o nome de Jesus. Parece que os crentes esquecem-se que o livro de Ester, apesar de não mencionar o nome de Deus nem uma só vez, apresenta um conteúdo que revela a providencial soberania Divina. Também, os ritmos que caracterizam os estilos musicais, geram conflitos e polêmicas quanto a considerar sacro ou profano alguns cânticos evangélicos. De fato, reconheço não ser fácil lidar com nenhum desses exemplos apresentados e outros que porventura existam, afinal, que tipos de critérios usados poderiam ser perfeitamente divinais para seleção ou classificação de uma música profana e de outra sacra? Será que é tão simples assim afirmar que uma música é sacra e outra não, quando sabemos que o criador da música em si foi o próprio Deus? Será que o problema na realidade não está nas motivações? Creio, que são questões dignas de uma reflexão acurada e honesta, de acordo com as situações a fim que não se estabeleça juízos indevidos e equivocados, típico dos que se acham únicos donos da verdade. A Bíblia é sim regra de fé e prática bem como a única verdade revelada de Deus, mas será que isso se aplica também as opiniões preconceituosas de alguns? Tenho a impressão que não. Na verdade, penso que em se tratando de sagrado e profano, somente Deus tem autoridade para considerar realmente sacra ou profana as músicas cristãs executadas como louvor na Igreja. Segundo um dos salmistas, é Deus quem conhece os intentos mais profundos da alma, que sonda e esquadrinha o coração humano e, sob este critério perfeito, aceita ou rejeita louvores que lhe são oferecidos na Igreja. O exemplo disso tem os cultos de Caim e Abel, onde um foi rejeitado por Deus por ser considerado profano por não ter sido fruto de um coração puro e retamente intencionado enquanto o outro foi aceito diante Deus por ter sido aprovado diante do crivo e sonda daquEle que tudo conhece. Deste modo, o único critério que nos resta, como ministros de Deus, é o de que as músicas, cânticos ou louvores não podem contrariar nem ferir a mensagem do evangelho. Porém, no que tange a outros fatores aqui já mencionados, vale a máxima de que todos os estilos ou formas musicais são apropriados para o louvor e adoração a Deus. Contudo, o bom senso pede que os ministros de Deus aqui na terra, considerem os aspectos culturais no qual estão inseridos. Isto é, o desafio do equilíbrio. O Místico, O Sagrado E O Profano... Boêmios Exalta O Folclore Brasileiro Boêmios de Inhaúma Os braços e Oxalá regendo a terra e o mar Com sincretismo no folclore popular O místico o sagrado e o profano A Boêmios abre o pano E faz o nosso povo delirar Nesta festa do divino A cultura portuguesa encontrei Pombas, fogos e águas Simbolizando o sagrado pro Rei Com Bumba - meu - Boi comemorar E as três etnias festejar Nesta avenida eu quero é mais dançar Maracatu, Maculelê e Carvalhada Bumba - meu - Boi meu Boi Bumba tem Marujada Filho de Caboclo o negro é rei nas batucadas Hoje folias de reis vão relembrar A visita a Belém e exaltar Ao menino Jesus E na festa de Iemanjá A protetora vamos corar Pentes, perfumes e flores Refletem amores no seu caminhar Tem na Bahia a lavagem do Bonfim Lá em Olinda o frevo é popular Bate forte bateria é carnaval Tem festança no terreiro O ano inteiro Viva o folclore brasileiro
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Grupo 7 *****Sagrado x Profano*****
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário