quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Sagrado, O Profano, O Tabu


O SAGRADO:

- Algo especial, de valor, que não pode ser violado


O PROFANO:

- Tudo que não é sagrado



O TABU:

- Sagrado, proibido

Virgindade de Maria
Virgindade de Maria


RELIGIÃO, RITUAL E CURA*


            “A importância dos cultos religiosos na interpretação e tratamento da doença tem sido amplamente reconhecida na literatura antropológica. Mais do que isso, os antropólogos têm frisado peculiaridades e aspectos positivos do tratamento religiosos quando comparado aos serviços oferecidos pela medicina oficial. Ao invés de explicações reducionistas da medicina, os sistemas religiosos de cura oferecem uma explicação à doença que a insere no contexto sociocultural mais amplo do sofredor (Comaroff, 1980,1985). Mais do que atribuir uma causa objetiva a estados confusos e desordenados, a interpretação religiosa organiza tais estados em um todo coerente (Lévi-Strauss, 1967). Enquanto o tratamento médico despersonaliza o doente (Taussig, 1980), o tratamento religioso visa agir sobre o indivíduo como um todo, reinserindo-lhe como sujeito, em um novo contexto de relacionamento.”

* Trabalho de Miriam Cristina M. Rabelo, apresentado no I Encontro Nacional de Antropologia Médica, Salvador (BA), três a seis de novembro, 1993

Fonte:
ALVES, Paulo César; MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 1994. 174 p.

Abaixo segue um vídeo de entrevistas feitas com benzedeiras para pesquisa feita pelo MUHM (Museu de História da Medicina) em sua primeira exposição.


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GRUPO 4: Adalberto A. de Souza, Ana Carolina Nunes Frantz, Mirele da Rosa von Diemen e Tanara Iser  
Moderadora: Tanara.

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