quarta-feira, 23 de março de 2011

O Funk como Representação - Grupo 4

A cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo” Ruth Benedict.

Para alguns apelativo, pobre de conteúdo e excessivamente sexual. Para outros, um meio de sociabilização, de expressão e auto-representação.
O que é e o que não talvez não importe. O interessante é que amando ou odiando, todos temos uma opinião sobre a cultura do funk.
Na aula passada de antropologia cultural assistimos ao documentário “Funk Rio” de 1994, (inclusive ganhador do Prêmio de Melhor Vídeo, Melhor Edição e Menção Honrosa no 18º Guarnicê de Cine-Vídeo), onde tivemos a oportunidade de tecer e discutir nossas opiniões, a do diretor do documentário e dos próprios “analisados”.
Baseado na rotina de frequentadores de baile funk, o documentário, que apresenta o nascimento do funk no Brasil e a organização dos bailes na favela talvez até reafirme algumas questões já tão discutidas em outros meios: a banalização da sexualidade, a violência, as diferenças sociais, os esteriótipos, a marginalidade. Mas sob outro ponto de vista, o documentário nos permite um olhar sobre as explicações e manifestações culturais que acabam por caracterizar um grupo.
Desde as diferenças de comportamento de um sujeito como indivíduo ou como parte do coletivo, suas trocas simbólicas, suas formas de expressão fazem parte de uma construção de representações.
O funk chegou ao Brasil com um formato mais americanizado e conforme a interação com o coletivo, foi incorporando e apropriando características que o tornaram um movimento plural na sua abrangência, popular, divisor de opiniões, singular dentro das suas particularidades e com fronteiras simbólicas bem definidas.

GRUPO 4: Adalberto A. de Souza, Ana Carolina Nunes Frantz, Mirele da Rosa von Diemen e Tanara Iser
Moderadora: Tanara Iser

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