quarta-feira, 23 de março de 2011

Funk de Raíz: Movimento Cultural. Grupo 5


O documentário mostra, através de quatro jovens que moram no subúrbio do Rio de Janeiro, o universo do funk carioca, suas ligações com a marginalidade, a música e a dança desta tribo que está criando no isolamento um novo código estético e cultural. Alguns observadores do movimento funk acreditam que ele seja equivalente — em crescimento numérico, repressão policial e localização — ao maior fenômeno cultural carioca, hoje internacionalmente conhecido: o carnaval.

A mina do funk carioca hoje está na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, conhecida pela violência e pelo filme de Fernando Meirelles. É quase sempre lá que, depois do garimpo, surgem os sucessos que vão estourar. A favela tem uma indústria do funk. São cinco estúdios em que é possível gravar uma música com R$ 40. Por mês, são produzidos 30 candidatos a hits - volume suficiente para encher dois CDs. 'Hoje, acho que a Cidade de Deus está abençoada', diz Marlboro. 'Quando se fala de funk, é lá que tudo acontece.' Segundo suas contas, ele já lançou com sucesso mais de cem artistas.
Em meados dos anos 90, há uma pequena reviravolta no mundo Funk. As equipes de som promovem Festivais de Rap's nas favelas onde haviam bailes e lançam em discos as gravações lá realizadas. Assim surgiram os MC's cantando funk nacional, conhecido como RAP. Demos identidade a tudo que era chamado de clássicos, antigo e/ou velho. Hoje, a história dos artistas que legitimaram o Funk como movimento cultural e genuínamente carioca foi qualificada e eternizada como Funk de Raiz.

 “O funk ainda hoje é visto como algo menor por ser fruto da realidade das comunidades mais carentes, mas é importante culturalmente e merece ter seu espaço garantido”.


Lucas Dion Kist (Moderador), Julia Ipê, Larissa Assis, Júllian R. Fischer e Cássio Souza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário