sábado, 14 de maio de 2011

Nem tudo o que aparenta é real


Para entender o que acontece em uma sociedade, precisamos estar nela. As informações que obtemos por meio de livros, internet ou outros veículos são carregadas com as impressões de quem vivenciou aquela experiência. Se observarmos sem estarmos no meio, não teremos o mesmo conhecimento de quem vive aquela rotina. Não interferindo, mas estando no local.

Nossa mente nos leva a definir conceitos para coisas que vemos, de forma que as generalizamos. As pessoas são definidas pelo coletivo, não de forma individual, o que faz com que a realidade seja conceituada erroneamente. Nem todo brasileiro gosta de arroz com feijão. Não são todos os gaúchos que gostam de churrasco. Não é porque a pessoa é do norte do Brasil que ela estudou menos. O coletivo, o lugar onde estamos, não diz o modo como pensamos e não definem, obrigatoriamente, as nossas atitudes.

A pessoa pode morar no interior de Minas Gerais, mas se identificar com a cultura de um país da África, por exemplo. Não é por estar presa aquele espaço geográfico que ela será igual as outras pessoas que estão lá. Porém, se ela só conhecer a realidade do outro país por depoimentos de outras pessoas, e não tiver presenciado os acontecimentos, esta pessoa pode estar sendo enganada pelas aparências. Como saber como o povo convive se não convivermos com ele?

Outro ponto para poder conhecer a realidade de outra cultura é o que nos é familiar. Se ficarmos comparando como são as coisas aqui e como são no lugar em que estamos observando, nosso pensamento ficará preso ao lugar de origem. Para entrar de cabeça na situação, é necessário se despir dos conceitos e recomeçar do zero, como se qualquer coisa fosse nova. O que, de certa forma, será.

Grupo 8: Laura Gomes, Thamires Waechter, Vanessa Costa, Juliana Eichwald e Jonara Raminelli

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