segunda-feira, 23 de maio de 2011

Antropologia do Consumo

         Comprar dá prazer. Isso não é novidade. Mas decifrar as razões pelas quais comprar é tão bom é um desafio para os estudiosos do comportamento humano. Comprar sonhos – e não meros produtos – é o que realiza as pessoas. E isso independe da classe social. Comprar é um ato de afirmação social. Comprar as mesmas coisas que amigos e colegas de trabalho é uma maneira de participar de uma linguagem coletiva, significa identificar-se com certas tribos e diferenciar-se de outras, dizem os estudiosos.
            É preciso ter sido educado para apreciar tais objetos de consumo que vão se refinando cada vez mais. Os rituais de consumo são rituais que estabelecem manutenção de relações, participar ou não deles diz respeito a estar incluído em maior ou menor grau em um conjunto de relações sociais.
            Ninguém deve centrar sua vida de forma que dependa completamente de aspectos materiais ou consumistas, mas não se pode ignorar que as relações de consumo constituem-se em elemento fundamental para a dignidade humana. E isso torna o consumo como um fato social que envolve significados culturais e públicos.
            Muitos consumem para possuir o status, consumindo de acordo com motivações que dizem respeito exclusivamente a imitar ou copiar gostos das classes mais altas.
            Para concluir, pode-se afirmar que consumo não só é satisfação de necessidades que causam prazer como, também, para se identificar com alguém, relacionandp o mundo das coisas materiais à futilidade.

Bibliografia:

Grupo 2:
Letícia Eduarda Wacholz (moderadora), Cristiane Lautert, Andressa Marmitt e Marilene Schmitz

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